Artigo

Yara Sa’di-Ibraheem and Khaled Jamal Furani | 01 de fevereiro de 2024

“Inside the Leviathan” invokes a metaphor drawn from the prophetic tradition and mobilized in modern political theory. It relates to the story of the prophet Jonah (Younis/Younan), who was swallowed by a sea monster commonly rendered as a “leviathan.” This title signals the book’s attempt to illuminate a complex condition facing Palestinian students and faculty fated to remain in their homeland occupied in 1948. It is about finding a complicated “refuge” in Israeli universities, where we are “swallowed” into the beast’s darkness, which is not singularly privative. As the prophetic tradition teaches, going into “the wilderness” may induce learning to ask questions anew in ways that edify the ethical dimensions of searching, re-searching, and thinking.

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Nutrit Peled-Elhanan | A Terra é Redonda, 27 de outubro de 2023

Uma análise linguística e semiótica dos mais de vinte livros didáticos de geografia e de história publicados entre 1994 e 2010 e destinados tanto ao sistema escolar secular administrado pelo governo como pelas escolas independentes vinculadas aos ultraortodoxos, mostra que os livros didáticos de Israel visam reforçar uma marca territorialista da identidade judaica. Tal identidade situa os modernos israelenses como descendentes diretos dos heróis bíblicos.

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Muna Muhammad Odeh | Universidade de Brasília

O projeto colonial sionista de povoamento de Israel engloba toda Palestina histórica e o genocídio em curso em Gaza é a forma mais flagrante da continuada limpeza étnica do povo palestino e sua substituição por judeos israelenses. Este trabalho enfoca a cidade de Jerusalém Oriental Ocupada, apontando para a intensificação de práticas coloniais impostas à vida cotidiana da população palestina cujo objetivos são a limpeza étnica e a judaização da cidade. A partir de uma vivência que tive em janeiro de 2024 discuto um relato sobre as práticas coloniais de ‘unchilding’, interdição da infância e de vigilância impostos à vida diária, o mundano,  de uma adolescente palestina. Opondo-se a este projeto se faz presente o ´Sumud´, termo que sintetiza o (r)exisir e a resistência do povo palestino em resposta a técnicas coloniais que intencionam o seu apagamento e a expulsão da sua terra.

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Reginaldo Nasser | A Terra é Redonda, 30 mai 2021

O processo de invasão unilateral e assimétrica, que provoca resistência por parte dos povos nativos ameaçados de aniquilação ou deslocamento, dificilmente pode ser chamado de “conflito”

A irrupção de protestos populares em Jerusalem Oriental e Cisjordania, o confronto entre as comunidades judaicas e palestinas no território de Israel, os lançamentos de foguetes do Hamas e os intensos bombardeios por parte das forças armadas de Israel voltaram a jogar luz na denominada Questão Palestina;

Mas, como podemos denominar esses acontecimentos? Já se tornou habitual na mídia e mesmo em muito circuitos acadêmicos qualificar esses eventos como: Conflito, confronto ou mesmo guerra entre Israel e Palestina. Nesse sentido, quando ocorre um cessar-fogo, envolvendo o governo de Israel e o Hamas, os ´´humanistas´´ respiram aliviados, pois a ´Paz´´´ foi restabelecida. É comum também as pessoas fazerem referência aos ´´dois lados´.

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Masha Gessen | The New Yorker, 9 dez 2023

Berlim nunca para de lembrar o que aconteceu lá. Vários museus examinam o totalitarismo e o Holocausto; o Memorial aos Judeus Assassinados da Europa ocupa um quarteirão inteiro. De certa forma, porém, essas estruturas maiores são as menores. Os memoriais que se esgueiram em você – o monumento a livros queimados, que é literalmente subterrâneo, e os milhares de Stolpersteine, ou “pedras de tropeço”, foram construídos nas calçadas para comemorar judeus individuais, Sinti, Roma, homossexuais, pessoas mentalmente doentes e outros assassinados pelos nazistas – refletem a penetração dos males cometidos um pouco neste lugar.

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Reginaldo Nasser | A Terra é Redonda, 14 out 2023

Triste constatar que este terrível ciclo de violência não terminará até que seja constituído um Estado palestino soberano e autônomo

O atual conflito na Faixa de Gaza é praticamente uma reedição de conflitos anteriores, a não ser pela forma como foram realizados os ataques do Hamas. Por meios aéreos, marítimos e terrestres articulados com o lançamento de foguetes, os combatentes do Hamas causaram surpresa pela ousadia e intensidade das ações em território ocupado por Israel e provocaram centenas de mortes de civis e militares israelenses.

Assim como nos outros episódios de violência na região, o debate pautado pela mídia foi em torno do Hamas e com isso a questão da ocupação, opressão e humilhação que o povo palestino, em geral, e os habitantes de Gaza, em particular, vivem há 75 anos sob regime de apartheid foi esquecido.

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Reginaldo Nasser | A Terra é Redonda, 30 mai 2021

O processo de invasão unilateral e assimétrica, que provoca resistência por parte dos povos nativos ameaçados de aniquilação ou deslocamento, dificilmente pode ser chamado de “conflito”

A irrupção de protestos populares em Jerusalem Oriental e Cisjordania, o confronto entre as comunidades judaicas e palestinas no território de Israel, os lançamentos de foguetes do Hamas e os intensos bombardeios por parte das forças armadas de Israel voltaram a jogar luz na denominada Questão Palestina;

Mas, como podemos denominar esses acontecimentos? Já se tornou habitual na mídia e mesmo em muito circuitos acadêmicos qualificar esses eventos como: Conflito, confronto ou mesmo guerra entre Israel e Palestina. Nesse sentido, quando ocorre um cessar-fogo, envolvendo o governo de Israel e o Hamas, os ´´humanistas´´ respiram aliviados, pois a ´Paz´´´ foi restabelecida. É comum também as pessoas fazerem referência aos ´´dois lados´.

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