O Brasil e o genocídio na Faixa de Gaza
29 de junho de 2024 | A Terra é Redonda
Ainda que a mídia brasileira e mundial tenha rebaixado o genocídio em Gaza a uma notícia entre outras, as condições pelos 2,3 milhões de palestinos e palestinas na Faixa sitiada, isolada e bombardeada estão alcançando níveis cada dia mais horrorosos. As pessoas mortas e desaparecidas chegam a 50 mil, 70% delas mulheres e crianças. Em Gaza, 90% da infraestrutura está devastada, não tem mais nenhum hospital funcionando adequadamente.
Maren Mantovani: O Brasil é essencial para Israel manter a máquina genocida funcionando
Vi o Mundo | 30 de junho de 2024
Ainda que a mídia brasileira e mundial tenha rebaixado o genocídio em Gaza a uma notícia entre outras, as condições pelos 2,3 milhões de palestinos e palestinas na Faixa sitiada, isolada e bombardeada estão alcançando níveis cada dia mais horrorosos.
As pessoas mortas e desaparecidas chegam a 50 mil, 70% delas mulheres e crianças. Em Gaza, 90% da infraestrutura está devastada, não tem mais nenhum hospital funcionando adequadamente.
Mais de 30 crianças já morreram de fome e muitas mais de doenças causadas pela má nutrição, a falta de água e de tratamentos médicos.
A cumplicidade brasileira com o genocídio dos palestinos tem de acabar
Jacobina | 11 de julho de 2024
Brasileiros de todo o país se levantaram recentemente para reivindicar que o Estado brasileiro corte relações militares com Israel, país responsável por executar um genocídio contra os palestinos em Gaza desde outubro de 2023. As atividades fizeram parte da Semana pelo Embargo Militar, campanha liderada por movimentos como BDS Brasil, MST, Frente Palestina e Vozes Judaicas por Libertação, além de partidos como Psol e PCdoB.
Crime e Castigo
Samuel Kilstajn | A terra é redonda, 01 de julho de 2024
Tive a oportunidade de ler Crime e castigo enquanto estava passando férias penais, aos 20 anos de idade, por ter ousado me contrapor à indecente, ilegal e terrorista Ditadura militar no Brasil durante os chamados anos de chumbo – lugar e idade muito apropriados para a leitura desse denso volume da literatura clássica internacional. Eram os anos da Guerra Fria, e os países ocidentais democráticos achavam por bem fomentar ditaduras militares e sanguinárias nos países da América Latina para evitar que eles migrassem para o bloco soviético.
A agonia da Europa
Samuel Kilstajn | A terra é redonda, 06 de junho de 2024
Os europeus, quando desembarcaram nas Américas, África, Ásia e Oceania não portavam vistos de entrada
A verdade do europeu branco cristão sempre foi o seu dom de iludir, dominar militarmente o mundo enquanto catequizava os nativos de forma hipócrita e cínica. Europeu naturalmente inclui aquele que cruzou o Atlântico, principalmente em direção aos Estados Unidos, Argentina e Brasil. Com a Revolução industrial, os europeus, que já haviam “descoberto” as Américas e promovido a imigração compulsória de africanos, tornaram-se os donos do mundo.
O agonizante fim do sionismo
Samuel Kilstajn | A terra é redonda, 22 de maio de 2024
Em Operação Shylock, em 1993, o ano do acordo de Oslo, Philip Roth já propunha o diasporismo, o êxodo dos judeus europeus da Palestina. Vale a pena citar na íntegra a passagem em que o cínico agente sênior do Mossad afirma, “O que nós fizemos com os palestinos é perverso. Nós os tiramos de suas casas e os oprimimos. Nós os expulsamos, espancamos, torturamos e assassinamos. O Estado Judeu, desde que nasceu, se dedicou a eliminar a presença palestina na Palestina histórica e a desapropriar a terra de um povo nativo. Os palestinos foram expulsos, dispersos e dominados pelos judeus. Para criar um Estado Judeu, nós traímos nossa história – fizemos com os palestinos o que os cristãos fizeram conosco: nós os transformamos sistematicamente no desprezado e subjugado Outro, privando-os, desta forma, de sua condição humana. Independentemente do terrorismo ou dos terroristas, ou da estupidez política de Yasser Arafat, a verdade é esta: como povo, os palestinos são totalmente inocentes, e como povo os judeus são totalmente culpados.”